
Posso ser maçador e às vezes sou-o. Reconheço este meu defeito. E por isso peço desculpa aos visitantes deste meu espaço.
Ser Almofalense é acima de tudo uma honra para quem nasceu nesta terra implantada junto às arribas do Águeda e tendo como vizinhos "nuestros hermanos".
Nada acontece, ou por outra, nada acontecia de estranho ou fora do vulgar.
Escrevi nada acontecia porque era a realidade da vivência diária. Tudo era tranquilidade e sã convivência entre os habitantes. Prova disso havia e ao que parece ainda há, embora praticada em menor escala, a chamada "torna jeira" que não era mais que uma entreajuda entre as pessoas. Não é do meu tempo, mas ouvia-o contar aos meus antepassados e a outras pessoas idosas que, quando era necessário construir uma casa, logo os lavradores disponibilizavam as suas juntas de machos para efectuar o transporte da pedra. Vivia-se numa comunidade na verdadeira acepção da palavra.
Como já o disse anteriormente, apesar de ausente fisicamente, o meu espírito está diariamente em Almofala.
Ultimamente, têm-se verificado factos estranhos que para mim seriam impensáveis de acontecer na minha terra.
Não sei se os factos ocorridos são transitórios, se são fruto da mudança dos tempos e das novas mentalidades.
Urge dizer BASTA. Temos de congregar esforços num espírito solidário.
Há sinais indicadores nos traços de personalidade das pessoas que muitas vezes nos avisam que algo está errado no seu comportamento social. É aqui que entram as medidas proactivas, sinalizando essas pessoas e comunicando os factos às Instituições competentes.
A Junta de Freguesia de Almofala, na sua vertente social, tem uma palavra a dizer.
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