terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

AUTO CRÍTICA OU REFLEXÃO

Todas as críticas construtivas são bem vindas. Ninguém é visto por outros com o rigor de uma máquina fotográfica. Até Jesus Cristo, perdoem-me a comparação, foi visto de maneira diferente pelas diversas tribos da época (cristãos, judeus e romanos). Não é meu costume elaborar artigos sobre comentários efectuados no meu blogue. Faço-o agora porque devo dar uma explicação a uma crítica sobre a minha personalidade. Quem a efectuou, apelidou-me de "impulsivo" e imprimiu a ideia de que tal seria um defeito. Concordo no atributo e revejo-me na impulsividade. Só que não o interiorizo como defeito antes sim como virtude. Segundo o dicionário da língua portuguesa a palavra impulsivo define: que dá impulso, que reage, arrebatado, repentino. E eu sou tudo isso. Fui bem caracterizado e parabéns a quem o fez.
Todos nós temos traços de personalidade que nos definem. Temos uns que são inatos e temos outros que são adquiridos. Os inatos nascem com a pessoa e são muitas vezes "herdados" dos nossos ascendentes. E as sementes que me lançaram neste mundo foram e ainda são originárias de boas colheitas e de frutos sãos.
Aprendi desde pequenino a ser frontal e sincero, honesto, obediente mas não subserviente, respeitador, etc. Enfim, digno dos meus antepassados e reconhecido na minha terra como "filho de boas famílias". Aqui o termo utilizado refere-se evidentemente às qualidades morais e éticas dos meus antepassados.
Reconheço que tenho defeitos. Quem os não tem?
Em auto crítica ou se assim o desejarem em auto avaliação direi que os meus principais defeitos são: Não me controlar perante as injustiças, não fugir aos confrontos e ser radical (salvo raras excepções). Outros terei de menor importância e visibilidade.
Já fui caracterizado e confrontado "cara a cara" com a minha alteração frequente de estado de espírito. Gostei da frontalidade patenteada por quem o referiu. É assim que tem que ser. Poderia até desculpar-me dizendo que são sobressaltos inesperados de indignação que originam estas alterações súbitas dos estados emocionais. E talvez seja esta a realidade.
Costuma dizer-se "Quem vê caras não vê corações". Quem comigo priva sabe que este ditado popular se adapta à minha pessoa.

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