
Nas minhas relações inter-pessoais sou daqueles que dou uma importância enorme à palavra AMIZADE. Não só no sentido literal da palavra mas em tudo o que ela significa como sentimento. É um valor demasiadamente precioso para o deitarmos fora. Ser amigo não é estar presente em todos os momentos, mas dizer presente quando necessário. Um amigo não é aquele que perdoa tudo. É saber ultrapassar e compreender, quando possível, as falhas dos outros. Poderia aqui enumerar uma imensidão de qualidades que definem o verdadeiro amigo e talvez me tornasse repetitivo. A amizade não se mede, sente-se. Só que por vezes os nossos sentidos também nos enganam. Já Confucio o dizia "Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade".
Aristóteles, a propósito da amizade e da multiplicação da mesma teve até uma frase curiosa "Aquele que é amigo de toda a gente, não é amigo de ninguém". Esta fatalidade tem um certo fundo de verdade. Gosto de colocar a amizade no seu plano mais alto. A amizade deve também envolver fraternidade, cumplicidade, ajuda. E quando tudo isto falha considero-o como uma traição.
Sem comentários:
Enviar um comentário