
Hoje vou-me tansformar em vidente, ou se assim o preferirem em "bruxo".
Durante a passada semana, a imprensa nacional, e não só, voltou a relançar a celeuma do chamado caso "Freeport" de Alcochete.
Trata-se de um empreendimento que não conheço nem sei a sua localização exacta e como tal abstenho-me de comentar técnicamente se existiu ou não invasão do parque ambiental junto ao Rio Tejo.
O que aqui está em causa são os factos subsquentes e que indiciam favorecimento e enriquecimento pessoal de "satélites" que gravitam em torno de figuras influentes.
E quando os casos envolvem políticos, logo estes sacodem a "água do capote" e endossam as culpas para outros mais fragilizados, usando os mais variados estratagemas.
Escrevia o jornalista, professor de jornalismo, Mário Mesquita, então no Público, algo curioso:"Os actores destes eventos ( ou pseudo-eventos consoante os casos) não são, em regra, jornalistas, mas elementos de equipas especializadas em contra-informações que trabalham junto dos partidos ou dos grupos de pressão. Aos jornalistas fica reservada a decisão de lhes dar voz ou de limitar as vias de disseminação do boato".
Já assim aconteceu em casos anteriores.
Perante este novo caso e não sendo eu um "bruxo" afigura-se -me que estará para breve o "rebentamento de uma bomba", só não sei onde, que transferirá todas as atenções, com o intuito de levar ao esquecimento o caso "Freeport"
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