quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

DOS FRACOS TAMBÉM REZA A HISTÓRIA


No seguimento de artigos anteriores e contrariando teses que advêm do passado em que para elevar a moral dos mais debilitados se utilizava a expressão "Dos fracos não reza a história" e por não concordar totalmente com esta afirmação, tecerei algumas considerações que me levaram a concluír de quão errados estão aqueles que empregam esta expressão.
Foi assim a luta entre David e Golias, foram assim as guerras entre espanhóis e portugueses, etc..etc..
Poderemos dizer que os fracos se tornaram fortes e os fortes viraram fracos.
Há aqui como que uma subestimação dos fracos por parte de quem é mais forte. Isso, actualmente, acontece muito no que ao futebol diz respeito.
É assim que acontecem as surpresas.
No nosso dia a dia, na nossa convivência diária, por vezes, sentimo-nos animicamente fracos.
Nestes casos, buscamos forças interiores que nos permitam lutar, vencer e ganhar ânimo para outras lutas que se avizinham. O demonstrar fraqueza é, à partida, um sinal de evidente derrota.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

ESTADOS DE ESPÍRITO



Já me tenho questionado se não estarei a perder qualidades.Não me refiro, evidentemente, às qualidades morais. Essas vão-se fortalecendo com o passar dos anos e de forma progressiva. Refiro-me sim à tolerância. Como dizia Voltaire: "A primeira lei da natureza é a tolerância - já que temos uma porção de erros e fraquezas". Tenho medo de errar e não assumir esses erros. Nunca o fiz, não faço nem nunca o farei.
Todos nós temos dias em que o nosso "ego" - veículo funcional do domínio da mente - se encontra nos subterrâneos da nossa personalidade. Quando tal me acontece, noto-o perfeitamente, tento de imediato libertar-me de todo o tipo de pressões e, mais que não seja, desabafo com pessoas da minha confiança. Porque, para mim, o verdadeiro repressor, o verdadeiro culpado, o verdadeiro obstáculo, é o ego humano. O ego humano é uma espécie de animal indomado, feroz, voraz, e sempre pronto para o ataque.
Nos tempos que correm cada vez nos tornamos mais egoístas. Perdeu-se o espírito da partilha. Deixámos de ser solidários. Passamos muito tempo a olhar para o nosso umbigo.
Espero que os visitantes desta minha casa vejam neste desabafo um acto de introspecção e não um acto de contrição.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

MÁSCARAS E MASCARADOS



Estamos no carnaval. Dias de folia, alívio do "stress" e mostrar aos outros aquilo que nos vai na alma. Há aqueles mais recatados que preferem passar ao lado das brincadeiras carnavalescas e recolhem-se no aconchego do lar. Há gostos para tudo.
Um dos sinais que nos indica estarmos em plena época carnavalesca é sem sombra de dúvidas o uso da "máscara" por parte dos foliões.
Segundo o dicionário da língua portuguesa, a palavra "máscara" significa um objecto de cartão, pano, cera ou material sintético representando uma cara, ou parte dela, destinado a cobrir o rosto para disfarçar a pessoa que o põe. Numa definição mais simplista, "máscara" significa disfarce ou falsa aparência.
Há a também chamada máscara teatral. A essência do uso é a mesma o que muda são os actores. Neste caso, a adaptação à máscara terá de ser acompanhada de uma alteração comportamental, corporal e gestual que identifique não o actor mas sim a pessoa que pretendeu caracterizar.
Tenho para mim que, actualmente, há por aí muito boa gente que faz uso diário deste objecto de adorno, transformando-se em cordeiros quando o íntimo é próprio dos lobos maus.
Por isso, temos de estar atentos e usar prespicácia para descortinar tiques de personalidade e alterações corporais e comportamentais que nos permitam identificar e afastar do rebanho esses lobos transvestidos, sob pena de, num futuro não muito longínquo, termos o rebanho de ovelhas completamente dizimado e o seu lugar ser ocupado por uma alcateia faminta e ávida de novas presas para saciar a fome.
É assim o carnaval da vida.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

EU TENHO UM AMIGO



Claro que tenho muitos e bons AMIGOS. Também tenho inimigos, só que a estes ignoro-os. Não os quantifico, apenas os qualifico. Exerço a minha profissão em Elvas há cerca de vinte e três anos. Neste intercalar temporal tive momentos bons para mais tarde recordar e tive momentos maus que farei os possíveis para esquecer. Dos momentos bons recordo, entre outros, os meus primeiros contactos com o então ainda jovem advogado Dr. Vitor Xavier Carola. Das primeiras conversas que com ele mantive fiquei logo com a impressão que estava na presença de um jovem com grande futuro tanto pessoal como profissional. Não me enganei. Cimentámos a nossa amizade e tive com ele desabafos que não tive com outras pessoas amigas. Congeminámos a formação de uma equipa de futebol de salão que unisse mais os amigos comuns, equipa esta a quem foi dado o nome de "Amigos da Justiça". Dela fizeram parte ilustres figuras da área da Justiça que não vou nomear com medo de olvidar algum. O avançar da idade e o medo de lesões traumáticas graves, afastaram-me fisicamente das lides desportivas. No entanto, ainda hoje, considero os "Amigos da Justiça" como a minha equipa.
Só um pequeno pormenor nos separa nas ideias. O Dr. Vitor Carola é um indefectível Sportinguista e eu um Portista assumido. Mesmo assim, unimo-nos quando em causa está o objectivo comum de derrotar o Benfica.
Sinto orgulho quando percorro este meu blogue e vejo nele os comentários deste meu Amigo e ilustre figura Elvense. Tem para mim um significado especial.
Para ele e para toda a sua Família, o meu muito obrigado.
Que Deus o ilumine e lhe continue a abrir os caminhos do sucesso.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

SEMÂNTICA DAS PALAVRAS


Perdoeem-me os meus leitores a brejeirice dos termos que vou utilizar. Nunca tive a ideia de utilizar semelhantes palavras até para não prejudicar e desclassificar a qualidade dos seguidores deste blogue.
Ultimamente tem-se falado muito do casamento entre homossexuais, enlace este que se pretende legalizar com proposta do bloco de esquerda e benção do governo.
O Cardeal D. José Saraiva Martins considerou na terça-feira à noite na Figueira da Foz que " a homossexualidade não é normal". Colocou ainda em causa a educação das crianças que vivam com casais de homossexuais, sejam estes do sexo masculino ou feminino.
A importância da religião católica é seguramente uma mais valia para a preservação da cultura dos valores. Este pensamento vem na sequência lógica de um outro proferido pelo Cardeal Patriarca de Lisboa, D.José Policarpo, ao qual já fiz referência em artigo anterior.
Há valores que se perdem - os bons e há valores que se introduzem de novo na sociedade - os maus. São estes novos valores que contribuem para um degradar progressivo da sociedade actual.
Vamos agora à parte da brejeirice. Criaram-se termos novos para substituir o que outrora se apelidava de "paneleiro" e de sentido mais suave "maricas". Introduziu-se como mais acertivo o termo homossexual e buscaram-se estrangeirismos como a palavra "gay". Mas o que aqui está em causa não é o termo que utilizamos mas sim a essência da legalização das uniões e as suas consequências futuras. Podem dizer que é um casamento entre paneleiros, entre maricas, entre homossexuais, entre gays ou entre lésbicas. Eu direi que são uniões contra natura.
Se isso for aprovado, espero que não, só um pormenor me agrada. Com toda a certeza não vai haver procriação. Pois se isso acontecesse, não me admiraria nada que daqui por uns anos tivessemos um país dominado por paneleiros e lésbicas.
Desculpem-me não avançar mais nos considerandos sobre esta questão pois posso escrever aquilo que penso e que por dever ético não posso dizer.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

SÓ EM ALMOFALA SE FALAVA ASSIM



A minha memória, por vezes, já me vai atraiçoando. Tento-me recordar de alguns termos usados em Almofala, termos estes que caíram em desuso, mas que gostaria de compilar para memória futura.

Lembro-me, por exemplo da palavra "cegucha", quando nos referiamos ao nevoeiro que levantava do rio e invadia o povo. Lembro-me do termo "lanchada", quando pretendiamos ameaçar alguém com uma pedrada. Outros há, e são muitos, que iriam enriquecer o dicionário popular de Almofala.

Já pedi ajuda ao Manuel Dinis, mais conhecido por "Manuel Repico" que de imediato se prontificou a fornecer-me todas as informações que são do seu conhecimento. E pelo que sei são muitas e valiosas.

Como dizia um velho amigo meu, "todos é que sabemos tudo". Penso que com o contributo de todos os almofalenses levaremos esta pesquisa a bom termo.

Será um legado que deixaremos aos vindouros.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

ORGULHO DE TER NASCIDO ALMOFALENSE


À boa maneira do cantor elvense Paco Bandeira que numa das suas canções exprimiu o sentimento de ter nascido alentejano, eu também comungo desse espírito bairrista e proclamo bem alto o meu orgulho de ter nascido almofalense.


Mas não sou só eu. E ainda bem. Recentemente, num convívio de amigos, apresentei uma pessoa a um almofalense. Disse-lhe que esse meu amigo era natural de uma localidade próximo de Torre de Moncorvo e como tal nosso conterrâneo. Resposta pronta desse almofalense: "Conterrâneo! Eu sou de Almofala". Concordei e arrependi-me de ter usado o termo que usei. Para quem não sabe Almofala dista de Torre de Moncorvo cerca de cinquenta quilómetros.


Vi nesta atitude um gesto de quem quer definir bem as suas origens. Também ele demonstrou orgulho de ter nascido almofalense.


Somos uma terra simpática de gente hospitaleira e amiga do seu amigo. Apesar de vivermos no interior mais extremo, sabemos adaptar-nos a essa interioridade. É esta a realidade. Por ausência de empregos e na prespectiva de um futuro melhor, os mais jovens querem saír. Por outro lado, aqueles que de lá saíram e já efectuaram o seu percurso profissional, anseiam pelo regresso, ainda que pontual.


Não é fácil regressar de todo. As raízes já foram lançadas noutros ambientes, criados novos laços e as afectividades já se encontram repartidas.


Apesar disso, pressinto que todos os naturais de Almofala têm orgulho de dizer que são almofalenses, estejam onde estiverem.

Quando iniciei este blogue, referi que o mesmo se destinava a todos os almofalenses e amigos de Almofala. Pensei numa participação mais activa por parte dos almofalenses. Divulguei o blogue pelos meus colegas de trabalho e outros amigos. Sei que alguns deles são frequentadores assíduos e participam com comentários. A estes o meu muito obrigado.

Sei também que alguns almofalenses o consultam, apesar de não deixarem comentários que complementem os artigos. Seria bom que tal acontecesse e que o blogue fosse uma referência para todos os naturais e amigos de Almofala.

Coloco-me na situação daqueles que, embora naturais de Almofala, já dalí saíram há longos anos, perdendo os elos de ligação à sua terra natal e que anseiam por notícias da terra que os viu nascer. Este ou outro blogue serviriam de veículo de transmissão e união inter regional ou mesmo inter continental.

De um almofalense para todos os seus conterrâneos e amigos.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

AUTO CRÍTICA OU REFLEXÃO

Todas as críticas construtivas são bem vindas. Ninguém é visto por outros com o rigor de uma máquina fotográfica. Até Jesus Cristo, perdoem-me a comparação, foi visto de maneira diferente pelas diversas tribos da época (cristãos, judeus e romanos). Não é meu costume elaborar artigos sobre comentários efectuados no meu blogue. Faço-o agora porque devo dar uma explicação a uma crítica sobre a minha personalidade. Quem a efectuou, apelidou-me de "impulsivo" e imprimiu a ideia de que tal seria um defeito. Concordo no atributo e revejo-me na impulsividade. Só que não o interiorizo como defeito antes sim como virtude. Segundo o dicionário da língua portuguesa a palavra impulsivo define: que dá impulso, que reage, arrebatado, repentino. E eu sou tudo isso. Fui bem caracterizado e parabéns a quem o fez.
Todos nós temos traços de personalidade que nos definem. Temos uns que são inatos e temos outros que são adquiridos. Os inatos nascem com a pessoa e são muitas vezes "herdados" dos nossos ascendentes. E as sementes que me lançaram neste mundo foram e ainda são originárias de boas colheitas e de frutos sãos.
Aprendi desde pequenino a ser frontal e sincero, honesto, obediente mas não subserviente, respeitador, etc. Enfim, digno dos meus antepassados e reconhecido na minha terra como "filho de boas famílias". Aqui o termo utilizado refere-se evidentemente às qualidades morais e éticas dos meus antepassados.
Reconheço que tenho defeitos. Quem os não tem?
Em auto crítica ou se assim o desejarem em auto avaliação direi que os meus principais defeitos são: Não me controlar perante as injustiças, não fugir aos confrontos e ser radical (salvo raras excepções). Outros terei de menor importância e visibilidade.
Já fui caracterizado e confrontado "cara a cara" com a minha alteração frequente de estado de espírito. Gostei da frontalidade patenteada por quem o referiu. É assim que tem que ser. Poderia até desculpar-me dizendo que são sobressaltos inesperados de indignação que originam estas alterações súbitas dos estados emocionais. E talvez seja esta a realidade.
Costuma dizer-se "Quem vê caras não vê corações". Quem comigo priva sabe que este ditado popular se adapta à minha pessoa.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

EDUCAÇÃO, CIVISMO OU BOAS MANEIRAS


Estou a ficar velho e já me tinha apercebido disso. Em diversos artigos que escrevi neste blog tenho defendido a cultura dos valores que regem a nossa convivência na sociedade. Fiz a apologia que as pessoas de idade mais avançada incutissem nas gerações mais novas esses valores. Por outro lado apelei aos mais "velhos" que compreendessem os mais "novos" e que assimilassem as suas atitudes e comportamentos. O que eu nunca disse nem referi foi que se apoiassem atitudes reprováveis e comportamentos censuráveis por parte dos jovens. Já não falo dos comportamentos desviantes pois estes existem nos jovens e nos menos jovens.
Há certas atitudes comportamentais que não se aprendem nos bancos da escola. São interiorizadas e assimiladas no seio familiar.
Ontem à hora de jantar assisti no "Varchehotel" a uma atitude reprovável por parte de um jovem casal. Não os reconheci, mas penso tratarem-se de pessoas provenientes de famílias pertencentes à sociedade média/alta. Mas não é esta proveniência que lhes dá o estatuto de bem ou mal educados. O que eu vi foi acima de tudo um comportamento que denotou falta de educação e civismo.
Passemos então ao "caso". O referido jovem casal, aproveitou o tempo de espera para namorar e nada melhor que sentarem-se no dispositivo metálico por onde circulam os tabuleiros do "self service". Quem utilizasse este serviço teria que se desviar para não incomodar o casalinho.
Só colocaram ponto final nesta postura depois de instados por uma funcionária da empresa. E mesmo assim, notei por parte do elemento masculino um olhar de reprovação por ter sido "chamado à atenção".
Há passagens do passado das quais sou saudosista. A educação é uma delas. As palavras mágicas como "com licença", "desculpe", "por favor", "muito obrigada" desapareceram do dicionário.
Hoje entende-se por normal e aceitável um miúdo ou miúda faltar ao respeito aos pais e aos professores. Para alguns pais, estas atitudes por parte dos descendentes denotam personalidade. Agora falta de educação é sinónimo de personalidade!
Nos tempos da minha infância o tratamento que eu levava por parte dos meus pais e avós era bem diferente e não era por isso que havia mais ou menos desiquilíbrios emocionais. Hoje em dia uma atitude mais firme por parte dos pais é considerado um trauma para as crianças, roçando os limites da pomposamente chamada "violência doméstica".

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

HOJE VOLTOU A SER SEXTA-FEIRA


O meu amigo Leonel Nascimento festejou no passado dia o4FEV09 o seu 62º. Aniversário. Os parabéns que nesse dia lhe endossei em privado, renovo-os agora em público. Que Deus lhe dê muitos e bons anos de vida. Ligam-me ao amigo Leonel e à sua família laços de grande amizade. E foi esse o pretexto para este almoço de sexta-feira. Para mim não foi surpresa a presença massiva de todos os habituais frequentadores. Foi sim surpresa e disseram presente, ilustres figuras do Centro de Saúde de Elvas que assim se quiseram associar neste almoço de convívio com o amigo Leonel.
Foi um almoço especial. Não pela ementa, que estava divinal, mas sim pelo simbolismo que o mesmo representou e que deixou muito feliz o amigo Leonel. Deixou-o a ele e a todos nós que também ficámos felizes por ele.
Para o ano, se Deus o permitir, lá estaremos todos mais uma vez para comemorar mais um aniversário do Amigo Leonel.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O MEU MUNDO



Posso ser maçador e às vezes sou-o. Reconheço este meu defeito. E por isso peço desculpa aos visitantes deste meu espaço.

Ser Almofalense é acima de tudo uma honra para quem nasceu nesta terra implantada junto às arribas do Águeda e tendo como vizinhos "nuestros hermanos".

Nada acontece, ou por outra, nada acontecia de estranho ou fora do vulgar.

Escrevi nada acontecia porque era a realidade da vivência diária. Tudo era tranquilidade e sã convivência entre os habitantes. Prova disso havia e ao que parece ainda há, embora praticada em menor escala, a chamada "torna jeira" que não era mais que uma entreajuda entre as pessoas. Não é do meu tempo, mas ouvia-o contar aos meus antepassados e a outras pessoas idosas que, quando era necessário construir uma casa, logo os lavradores disponibilizavam as suas juntas de machos para efectuar o transporte da pedra. Vivia-se numa comunidade na verdadeira acepção da palavra.
Como já o disse anteriormente, apesar de ausente fisicamente, o meu espírito está diariamente em Almofala.

Ultimamente, têm-se verificado factos estranhos que para mim seriam impensáveis de acontecer na minha terra.

Não sei se os factos ocorridos são transitórios, se são fruto da mudança dos tempos e das novas mentalidades.

Urge dizer BASTA. Temos de congregar esforços num espírito solidário.

Há sinais indicadores nos traços de personalidade das pessoas que muitas vezes nos avisam que algo está errado no seu comportamento social. É aqui que entram as medidas proactivas, sinalizando essas pessoas e comunicando os factos às Instituições competentes.

A Junta de Freguesia de Almofala, na sua vertente social, tem uma palavra a dizer.