
À primeira vista, ao ler o título do post, o pensamento dos meus amigos vai sem sombra de dúvidas incidir sobre uma profissão que actualmente se encontra em vias de extinção. Nem eu quero fazer essa comparação para não prejudicar os verdadeiros profissionais que ainda restam e que nos tratam de embelezar o calçado quando a preguiça se apodera de nós. Sempre gostei de me engraxar a mim mesmo.
Mas deixemos estes profissionais e passemos a uma outra actividade, com o mesmo nome, actividade esta que vai minando as estruturas, criando desunião entre os membros e algumas vezes "ódios de estimação".
Por norma, "os chefes" de qualquer coisa, gostam de ser bajulados, tanto em público como em privado e, para isso, nada melhor que "os graxas".
Não importa se o bajulador é sincero ou não. Pode até ser um mau profissional no desempenho da missão para que foi contratado. Isso não importa. O que é importante é que ele saiba bajular o chefe, nem que seja com mentiras. O chefe é que tem de ser sempre o maior. Claro que o chefe vai retribuir a "estes ratos amestrados" com umas boas avaliações do desempenho e, se possível, com promoções no grupo de trabalho.
Os bons profissionais, os integros, aqueles que não vão em "graxisses", esses são preteridos.
Assim vai este país do "faz de conta" à beira mar plantado.
Claro que não englobo neste comentário aqueles que, por razões profissionais e com base no dever de obediência e lealdade são obrigados a ter relações priveligiadas com as chefias.
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