
As claques adeptas dos clubes de futebol deviam servir para apoiar e incentivar desportivamente os respectivos clubes. Mas não. Isso hoje não acontece. Antigamente, dava gosto ir aos estádios de futebol, observar ao vivo os verdadeiros artistas a evoluir nos relvados (pelados). Olhava-se para o lado e via-se uma mescla de cachecóis e bandeiras dos clubes envolvidos.
Hoje isso não é possível por culpa de uma cultura incutida e cultivada pelos dirigentes que consideram os adversários como inimigos públicos. São eles que incendeiam os espectáculos desportivos.
Vejam-se os relatos dos incidentes registados com as claques dos clubes: Homicidios, agressões, droga, etc.
Assim não dá. E para agravar mais a questão, quando "a coisa dá para o torto" logo os dirigentes tratam de "sacudir o rabinho", desmentindo o indesmentível. È preciso ter lata. Ou seja, a negar qualquer apoio às claques e até a ignorar a sua existência. Tenham juizo Srs. dirigentes, sejam pessoas bem formadas e cultivem o bom entendimento entre os diversos agentes desportivos. Moralizem o desporto, não atirem gasolina para esta fogueira. Sejam humildes ao ponto de reconhecer as vossas culpas em todo este processo.
É muito fácil manipular multidões, sejam elas integradas por elementos cultos ou incultos, por serem aliciadas com promessas, ilusões, etc. Os dominadores conseguem facilmente iludir as multidões. Pelo contrário quem tenta desiludir torna-se a vítima.
Como agente de autoridade que presta serviço na força de segurança encarregue do policiamento nos maiores estádios do país, no contexto actual, sou a favor da existência das claques organizadas. E porquê?
Simplesmente pelo facto de existir um maior e melhor controle no encaminhamento para os palcos desportivos, concentrando-os e vigiando-os em locais previamente definidos.
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