quarta-feira, 18 de março de 2009

ASSIMETRIAS NACIONAIS, REGIONAIS E CONCELHIAS

As assimetrias estão a aumentar em Portugal. Há uma diferença abismal no modo como as regiões, subregiões e concelhos são tratados. Essas diferenças são mais notórias entre o litoral e o interior. Há um grande deslocamento das populações do interior para o litoral que são a causa principal da desertificação e que, por sua vez, vai contribuír para deteriorar a qualidade de vida nos grandes centros urbanos.
O desinvestimento no interior do país, com o encerramento de muitos serviços públicos só aprofunda essas assimetrias cavando um fosso cada vez mais fundo entre o litoral e o interior.
Os investimentos estatais na construção do TGV e no novo aeroporto serão a prova disso.
Tive acesso a um relatório do PIDDAC (Plano de Investimento da Administração Central) onde isso é bem demonstrativo. Entre 2002 e 2008, o investimento realizado pelos governos através do PIDDAC reduz-se em -45,5% a nível do País. A nível do Distrito da Guarda essa redução cifrou-se em -41,5%.
Aflorei as assimetrias a nível nacional. Importa agora focá-las a nível concelhio. Não estou na posse dos dados estatísticos que me permitam chegar a qualquer conclusão. No entanto, torna-se evidente e "salta aos olhos" de qualquer um, os investimentos efectuados pela Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo.
Algumas freguesias foram beneficiadas e outras seriamente prejudicadas. Nestas incluo Almofala.
A demonstração contrária ao que afirmo reporá a verdade dos factos e não terei qualquer pejo em me retratar publicamente.
A este respeito perguntarei. Há quanto tempo está construída a ETAR de Almofala? Há quanto tempo ela está parada?. Dir-me-ão os almofalenses que esta estação de tratamento de águas residuais, apesar de construída, nunca esteve em actividade.
É esta a verdade "nua" e "crua".

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