
sábado, 28 de março de 2009
A MINHA RUA

segunda-feira, 23 de março de 2009
PROFISSÕES OU ACTIVIDADES EXTINTAS EM ALMOFALA
Socorri-me do meu amigo José Joaquim Gouveia Almeida para me ajudar nesta pesquisa. Da relação que me deu dessas profissões, constam algumas que ainda são exercidas mas que, a breve prazo, também elas entrarão em processo de extinção. Forneceu-me nomes de almofalenses que as exerceram. É minha intenção publicá-los neste blogue como meio de perpetuar as suas memórias ligando-os às respectivas actividades. Sei e disso tenho consciência que me vou esquecer de alguns. Rectificarei neste espaço toda e qualquer imprecisão ou omissão que porventura venha a cometer. Usarei alguns "alcunhas" e nomes que permitirão uma melhor identificação, até pelo facto de serem assim conhecidos. Agradeço antecipadamente a todos os que me possam ajudar neste trabalho que o façam dos seguintes modos: Dando informações nos comentários que efectuarem ou contactando-me pessoalmente.
Albarda - Espécie de sela feita de pano grosseiro ou lona, cheia usualmente de palha, para bestas de carga.
Foi uma arte praticada em toda a região arraiana. Exercitavam a arte com agulha, tesoura e dedal. As albardas eram talhadas, enchidas e cozidas.
Albardeiros de Almofala: Silvério Santa Comba, mais conhecido por Silvério "Albardeiro"
ALFAIATE
Alfaiate - Aquele que trabalha na confecção de roupas
Tal como o albardeiro usam a tesoura, agulha, dedal e máquina de costura. Acrecentam às suas "ferramentas" os moldes e a fita métrica
Alfaiates de Almofala - Alberto Cordeiro, Aires Cravina, Carvalhosa
AMOLADOR

Amolador de tesouras e facas - Deslocavam-se de terra em terra assinalando a sua presença com um silvo estridente e caracteristico proveniente de uma "gaita de beiços". Geralmente transportavam-se em bicicletas preparadas com uma roda para efectuar o trabalho.
BARBEIRO
Barbeiro - Indivíduo que tem por profissão cortar a barba e o cabelo a homens. Antigamente, alguns deles, também serviam de dentistas.
Barbeiros de Almofala - "Chico Savoeiro". Actualmente, o Sr. Francisco Maçana, ainda exerce esta actividade.
COSTUREIRA
Costureira - Eram as criadoras da moda feminina. Tal como o alfaiate utilizavam a máquina de costura, as agulhas, o dedal, a tesoura, a fita métrica e os moldes.
Costureiras de Almofala - Previdência Malta; Lucinda Monteiro
FERREIRO
Ferreiro - O ferreiro é uma pessoa que trabalha o ferro ou aço. Ou seja, através da utilização de ferramentas como fole, bigorna, martelo, dobra e corta, molda o ferro e aço na sua forma não líquida. Aguçavam as “relhas” e bicos dos arados e demais ferramentas da lavoura. O seu local de trabalho era conhecido por "forja"
Ferreiros de Almofala - António "Ferreiro", António Joaquim Lourenço, José Serralheiro
FERRADOR
Ferrador - Eram os "sapateiros" dos machos, burros e vacas. Também percebiam de veterinária.
Ferradores de Almofala: Costa Barreiros, José Lourenço ou "Zé de Almendra", João Malta, José de Lima
FORNEIRO
Forneiros(as) - Executavam o seu trabalho em fornos comunitários onde se dirigiam as mulheres para fabricar o pão necessário para o sustento da casa. Quem os utilizasse pagava uma "maquia" à forneira.
Forneiros(as) de Almofala: Graciosa "Barata", Deolinda "Tomela"
MOLEIRO
Moleiro - Exerciam esta actividade nos moinhos instalados no Rio Águeda. Levavam o grão e regressavam com a farinha. Para este efeito faziam cargas nos machos e burros. Era a única forma de fazerem chegar os cereais aos moinhos devido ao caminhos serem bastante sinuosos e estreitos.
MINEIRO
CABREIRO
ENXERTADOR
CARTEIROS (AS)
domingo, 22 de março de 2009
ERRAR É HUMANO
Ontem, com muita pena minha, vi o futebol por fora. Apesar de não ser simpatizante de nenhum dos intervenientes, preferia que ganhasse o Sporting. Não sei porquê! O coração, por vezes, tem razões que a própria razão desconhece. Tratou-se de um jogo em que se tentou "branquear" os insucessos de uma época. A comunicação social deu-lhe um relevo próprio de final de uma qualquer competição europeia. Entre os muitos erros cometidos pelas três equipas, vi claramente dois que interferiram no resultado final: Um "penalty" mal assinalado por Lucílio Batista, árbitro da partida e a ineficácia dos jogadores do Sporting na marcação das grandes penalidades.
Sei de antemão que os erros cometidos pelos jogadores do Sporting na marcação das grandes penalidades, o mérito também poderá ser atribuído ao guarda-redes do Benfica. Como tal, presumo que este tipo de erro seja considerado como involuntário. A dúvida persiste em relação à decisão tomada pelo juiz da partida. Neste tipo de lances mais decisivos, e esta é a minha opinião, só deviam ser assinalados quando o árbitro tivesse plena certeza que a decisão que estava a tomar era a correcta. Entrariamos num principio da justiça que refere ser mais justo e equilibrado absolver um criminoso a condenar um inocente.
Já tenho ouvido muitas teses sobre o erro voluntário e o erro involuntário. Cada caso é um caso. Para alguns o erro voluntário é sinal de sabedoria. Ou seja, errou voluntariamente, mas sabia como agir correctamente. Pelo contrário, o erro involuntário, é cometido por quem não sabe resolver correctamente os problemas com que se depara. Quem os comete não tem conhecimento nem consciência das consequências desses erros. Mostra ignorância.
Isso são contas de outro rosário. Aqui o que interessa é o modo como se desvirtuou a verdade desportiva. Poderá ter sido um erro involuntário. Acredito que sim. Um erro é desculpável quando é assumido por quem o comete.
Errar, quando é uma excepção à nossa conduta, não faz de nós piores pessoas. Somos humanos e, como tal, "errar é humano".
Já errámos no passado e com toda a certeza iremos errar no futuro. Não podemos alterar a essência humana e definir os parâmetros necessários para atingir a perfeição. Podemos, isso sim, aprender com os erros cometidos no passado, retirar deles as respectivas ilações, evitando repeti-los no futuro.
Pedir desculpa pelos nossos erros é um acto nobre, próprio do ser humano que os reconhece. Para mim é das palavras mais difíceis de pronunciar. Não pelo sentido literal da palavra mas sim pela consciência que tenho de que lesei ou magoei alguém.
quarta-feira, 18 de março de 2009
ASSIMETRIAS NACIONAIS, REGIONAIS E CONCELHIAS

terça-feira, 17 de março de 2009
AMENDOEIRAS FLORIDAS EM ALMOFALA
Isso iria desconcentrar o volume de turistas em determinados locais, impulsionaria a diversidade da oferta e daria ânimo aos proprietários dos amendoais para continuarem a preservá-los.
segunda-feira, 16 de março de 2009
REABRIU O "CAFÉ DE ESCARIGO"

segunda-feira, 9 de março de 2009
O VALOR DO "NÃO"

Nas conversas informais com pessoas minhas amigas, estas admiram o modo como digo "NÃO". Por vezes tenho dificuldade em pronunciar esta palavra de sentido tão negativo. Fingir que está tudo bem e acenar com a cabeça dum plano superior para um plano inferior, não está nos meus princípios. Digo "não" quando discordo e digo "sim" quando concordo. Não ha meios termos. Não cabe no meu dicionário a palavra "nim". Detesto hipocrisias.
A palavra "não" terá mais sentido quando é nosso hábito dizer "sim". Neste caso, um "não" proferido dará mais valor ao "sim".
Nesta sociedade actual, os pais sentem imensa dificuldade em dizer "não" aos filhos, quando estes reivindicam algo que é desaconselhado. Os empregados temem dizer "não" aos patrões com medo de represálias. Os políticos em época de eleições retiram dos seus discursos a palavra "não" como modo de angariar votos.
Saber dizer "não", é saber expressar o que melhor satisfaz as nossas necessidades e, dessa forma, sentirmo-nos bem connosco e com os outros.
domingo, 8 de março de 2009
O MEU BAPTISMO NO MUNDO TAURINO ESPANHOL

O meu amigo Leonel Nascimento foi o padrinho. Aceitei o seu convite para o acompanhar na abertura da época taurina em Espanha. Fiquei a saber que é a praça de Olivença a escolhida para esse efeito. Aqui se reune anualmente a fina flôr da tauromaquia mundial. Fiquei encantado com a arquitectura da praça. Não vou entrar em detalhes pelo simples facto de desconhecer os estilos empregues na sua construção. Apenas posso dizer que já entrei em várias praças portuguesas e nunca tinha visto nada igual. Quem passa na rua de acesso à praça não faz a mínima ideia da beleza do seu interior.
Como já o referi, nunca fui um aficionado do mundo dos touros. No entanto, agradeço ao amigo Leonel a paciência que teve para me explicar todos, mas mesmo todos, os detalhes técnicos deste género de tourada.
Não poderei dizer que já fiquei fã desta arte. Fiquei sim com vontade de repetir esta experiência, ciente que da próxima vez já apreciarei de outro modo as lides dos touros.
Para que conste faziam parte do cartel os seguintes toureiros: Morante de la Puebla, El Juli e Miguel Ángel Perera.




terça-feira, 3 de março de 2009
MISÉRIA SOCIAL - HISTÓRIA VERÍDICA

segunda-feira, 2 de março de 2009
IDEAIS

domingo, 1 de março de 2009
ÍDOLOS
