sábado, 31 de janeiro de 2009

O VALOR DA AMIZADE

Nas minhas relações inter-pessoais sou daqueles que dou uma importância enorme à palavra AMIZADE. Não só no sentido literal da palavra mas em tudo o que ela significa como sentimento. É um valor demasiadamente precioso para o deitarmos fora. Ser amigo não é estar presente em todos os momentos, mas dizer presente quando necessário. Um amigo não é aquele que perdoa tudo. É saber ultrapassar e compreender, quando possível, as falhas dos outros. Poderia aqui enumerar uma imensidão de qualidades que definem o verdadeiro amigo e talvez me tornasse repetitivo. A amizade não se mede, sente-se. Só que por vezes os nossos sentidos também nos enganam. Já Confucio o dizia "Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade".
Aristóteles, a propósito da amizade e da multiplicação da mesma teve até uma frase curiosa "Aquele que é amigo de toda a gente, não é amigo de ninguém". Esta fatalidade tem um certo fundo de verdade. Gosto de colocar a amizade no seu plano mais alto. A amizade deve também envolver fraternidade, cumplicidade, ajuda. E quando tudo isto falha considero-o como uma traição.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

ESPELHO DA JUVENTUDE



"Pai, já que escreve em blogs, diga-me a opinião que os "cotas" têm da juventude actual".
Foi este o desafio que me foi lançado por minha filha Margarida. Foi uma pergunta expontânea que me deixou um pouco baralhado e pensativo.
Ainda não me situei bem no espaço jovem actual. O pouco que evoluí foi à custa do convívio, das conversas com jovens, do exercício da minha profissão e, acima de tudo, das conversas com as minhas filhas. Também elas, embora jovens, com vivências diferentes.
A era das tecnologias modernas veio imprimir um novo rumo no desenvolvimento da juventude. Outros horizontes se abriram.
O que ontem era proíbido, hoje é permitido. O que ontem era censurável, hoje é aplaudido. O que ontem era condenável, hoje é tolerável. É com base nestas comparações que tentarei dar resposta à pergunta que me foi formulada.

Não nos podemos esquecer que os jovens de hoje são os "cotas" de amanhã. Tentarei emitir a minha opinião sobre o assunto tentando dissociá-la das minhas funções profissionais e da minha vivência enquanto jovem. A sociedade evoluiu e a juventude é produto dessa sociedade em constante evolução.
Todos sabemos e penso que estaremos de acordo, até por princípios de cultura de valores, que a célula principal da sociedade é a família. Tudo gira à volta da cultura que nos advém desde o berço. Os pais são modelos para os filhos. As companhias que eles escolhem são por vezes causas de muitas das nossas insónias.
A sociedade evoluíu e talvez nós, os "cotas", não tivessemos acompanhado devidamente essa evolução.
Não quero com isto dizer que nós é que estamos bem e a juventude é que está mal. Neste teatro da vida, a peça em cena é a mesma só que com outros actores.
Há que seguir em frente e, sermos nós "cotas", a adaptar-nos aos tempos modernos, tentando perceber os problemas dos jovens, aconselhá-los e acima de tudo dando-lhes exemplos.
Pessoalmente tenho muita esperança nesta juventude. No entanto, se se mantiver a conjectura actual (económica, politica e social), fico é um pouco céptico quanto ao seu futuro.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

(E)VIDENTE



Hoje vou-me tansformar em vidente, ou se assim o preferirem em "bruxo".

Durante a passada semana, a imprensa nacional, e não só, voltou a relançar a celeuma do chamado caso "Freeport" de Alcochete.

Trata-se de um empreendimento que não conheço nem sei a sua localização exacta e como tal abstenho-me de comentar técnicamente se existiu ou não invasão do parque ambiental junto ao Rio Tejo.

O que aqui está em causa são os factos subsquentes e que indiciam favorecimento e enriquecimento pessoal de "satélites" que gravitam em torno de figuras influentes.

E quando os casos envolvem políticos, logo estes sacodem a "água do capote" e endossam as culpas para outros mais fragilizados, usando os mais variados estratagemas.

Escrevia o jornalista, professor de jornalismo, Mário Mesquita, então no Público, algo curioso:"Os actores destes eventos ( ou pseudo-eventos consoante os casos) não são, em regra, jornalistas, mas elementos de equipas especializadas em contra-informações que trabalham junto dos partidos ou dos grupos de pressão. Aos jornalistas fica reservada a decisão de lhes dar voz ou de limitar as vias de disseminação do boato".

Já assim aconteceu em casos anteriores.

Perante este novo caso e não sendo eu um "bruxo" afigura-se -me que estará para breve o "rebentamento de uma bomba", só não sei onde, que transferirá todas as atenções, com o intuito de levar ao esquecimento o caso "Freeport"

sábado, 24 de janeiro de 2009

BLOGOSFERA



Entrei neste mundo por mero acaso. Ouvia falar na comunicação social da existência de blogues e não tinha a mínima ideia da sua essência. A curiosidade aguçou-me o apetite. Consultei alguns blogues e gostei do modo como os assuntos são tratados segundo a prespectiva dos autores. Nalguns deles, ao lê-los com muita atenção, verifiquei que as minhas ideias eram em sentido oposto. No entanto, apesar das divergências de ideias, existe debate. Não concordo e comento educadamente o assunto, dando a minha opinião, baseando-a em factos constatados e experiência adquirida ao longo da vida. Outros há que nem merecem resposta tal a "ordinarice" de conteúdo.

Neste momento, após vários meses de experiência, equiparo um blogue a uma casa construída com muito amor e carinho, de portas abertas, sempre pronta a receber as visitas.

É assim o meu blogue. Graças a Deus, tenho na minha casa os melhores visitantes. As visitas que sempre desejei.

Outros blogues há que não são assim. Refiro-me concretamente àqueles visitantes que, aproveitando-se da figura do "anónimo", tratam de ofender tudo e todos. Se o autor do artigo fala em "alhos" essas figuras "mal educadas" comentam em "bugalhos".

O simples facto de entrar num blogue e exprimir um comentário é merecedor de ali deixarmos a nossa impressão digital assinando com o nosso nome o livro de visitas. Só assim seremos dignos de ser consideradas visitas desejadas.

Tenho visitado alguns dos blogues existentes na cidade onde exerço a minha profissão (Elvas). Os assuntos tratados são pertinentes e merecedores de comentário. Como atrás referi, podemos não concordar com eles, mas assiste-nos o direito de discordar educadamente. Mas não. O que se verifica é um "disparatar" de comentários ofensivos, de crítica destrutiva, quase sempre motivada por causas políticas e efectuados por "gente" anónima.

Se o comentário efectuado por um "anónimo" for de elevado nível (cultural e educativo), poder-se-à considerar que o seu autor é uma pessoa tímida. Agora se o comentário tiver o único intuíto de ofender, temos o direito de considerar este "anónimo" como uma pessoa cobarde.

domingo, 18 de janeiro de 2009

UM EXEMPLO A SEGUIR POR OUTROS - APOIO SOCIAL


Ouvi hoje nas notícias de uma estação televisiva que a Câmara Municipal de Celorico de Bastos tinha criado um serviço denominado "Câmara Amiga". Interessei-me pelo desenvolvimento da reportagem e não fiquei defraudado pelo tempo de espera. A Câmara criou um serviço camarário dotado com uma carrinha afecta ao projecto, cuja missão é prestar apoio domiciliário aos idosos mais necessitados. Os serviços a prestar vão desde o arranjo de canalizações, trabalhos de carpintaria, electricidade, pedreiro e acompanhamento dos idosos aos Centros de Saúde, correios, etc.
Eu bem sei que estamos em ano de eleições e agora tudo vale para "caçar votos". Mas, independentemente disso, devemos olhar para o assunto do modo positivo e louvar esta atitude como uma mais valia no apoio social aos mais carenciados.
Isto não é esbanjar dinheiros públicos em "coisas" banais.
Parabéns à Câmara Municipal de Celorico de Bastos e ao seu Presidente que por acaso nem sei qual é a côr da sua camisola.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

SÁBIAS PALAVRAS DO CARDEAL PATRIARCA DE LISBOA



Tem razão o Cardeal Patriarca de Lisboa, D.José Policarpo, quando afirma ser "muito díficil" o diálogo com os muçulmanos. Na minha opinião só peca por tardio. Há muitas diferenças e algumas delas com uma certa profundidade entre as culturas católica e muçulmana. Alguma imprensa sensacionalista tentou levar estas sábias palavras para um contexto que não aquele em que foram inseridas.

Como católico compreendo tais palavras e agradeço a D.José Policarpo a coragem que teve em as proferir. São assim os bons lideres espirituais. Deviam ser assim os bons lideres políticos.

Entre outras coisas, D.José Policarpo, disse: "Só é possível dialogar com quem quer dialogar. Por exemplo, com os nossos irmãos muçulmanos o diálogo é muito difícil", "Estão a dar-se os primeiros passos, mas é muito difícil porque eles não admitem sequer (a crítica)", " a verdade deles é única e é toda", " Pensem duas vezes antes de casar com um muçulmano. Nem Alá sabe onde é que acabam".

E mais, deu como exemplo um problema que se passou em Colónia, na Alemanha. A catedral foi cedida por empréstimo à comunidade muçulmana para uma cerimónia no Ramadão. Após o empréstimo, a comunidade muçulmana não abdicou da Catedral tendo sido necessária a intervenção policial. "Os muçulmanos têm uma visão da sua religião em que o sítio onde se reunem para rezar fica na posse deles. É o sítio onde Alá se encontrou com eles, portanto, mais ninguém pode rezar naquele sítio".

Há, acima de tudo, uma necessidade de diálogo inter-religiões. Se ele não existe, penso não ser culpa da Igreja Católica.

Que Deus o abençoe, D. José Policarpo.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

FILHO ÉS PAI SERÁS...



Filho és pai serás, como vires fazer assim acharás. Trata-se de um provérbio antigo em que se narra a história de uma pequena aldeia onde os seus habitantes tinham o costume de levar os pais, já idosos, para o cimo de uma montanha onde iriam passar o resto dos seus dias de vida. Certo dia, um filho ao levar o seu progenitor para essa dita montanha, deixou-lhe uma capa para ele se agasalhar do frio. Eis senão quando, o velhote, virando-se para o filho, perguntou-lhe se ele tinha uma faca. Intrigado com esta pergunta enigmática, o filho pretendeu saber o porquê desta questão. Resposta sábia do velhote: " É para cortar a capa do agasalho que me deste para tu ficares com metade quando os teus filhos de trouxerem para este monte".

Vem esta história a propósito de uma notícia que hoje ouvi na Rádio Sim e que interferiu com os meus sentimentos. Sou pai e sou filho.

O jornalista, com a devida fundamentação baseada em entrevistas, dava a notícia que, em Setúbal, mais precisamente no Hospital de S.Bernardo, são efectuados diariamente depósitos de idosos, para que sejam internados naquela unidade hospitalar. Segundo um dos entrevistados, ao que presumo tratar-se de um elemento que integra a direcção do Hospital, alguns deles deixam ali os pais para irem descansados ver o Vitória de Setúbal.

Falar de relações de afectividade não é propriamente um discurso que me agrade e para o qual eu esteja devidamente preparado sociologicamente. A minha explanação de ideias é baseada na prática e na cultura de valores que me foram transmitidos.

Trata-se de um delicado tema que envolve não somente direitos e deveres, mas também questões morais e éticas que habitam (ou deviam habitar) na consciência de cada ser humano.

Os pais têm, em relação aos filhos, o dever de sustento, de cuidado, de zelo, de educação, etc. Os filhos, por sua vez, mais que não seja, têm essa dívida para saldar. Talvez os pais não exijam essa retribuição mas é nosso dever moral satisfazê-la.

A maior parte dos comportamentos do ser humano são adquiridos. Ou seja, algumas poucas atitudes são provenientes de traços da própria personalidade, enquanto a maioria é construida ao longo da vida, quando o ser humano tem contacto com pessoas, objectos e conhecimento, seja este teórico ou empírico. Traumas e maus tratos, mais precisamente o trauma do abandono afectivo parental, imprimem uma marca inesquecível, tipo nódoa negra, no comportamento das crianças ou adolescentes. Podem-se relatar inúmeras formas de abandono moral e afectivo que vão formar na mente das pessoas desejos de vinganças pessoais, próprias de uma vida desprovida de prespectivas e responsabilidades.

Este é acima de tudo um problema actual fruto do rumo imprimido a esta sociedade injusta e imoral. Todos os valores éticos e morais são esquecidos.

Não quero com isto dizer ou afirmar que todos os filhos tenham o mesmo comportamento em relação aos pais. Felizmente a grande maioria, onde me incluo, não se revê no quadro que relatei.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

DESTINO DE FÉRIAS......PARA ALGUNS

Hoje era minha intenção debruçar-me sobre um outro assunto que, na minha óptica, é actual e de interesse público. Deixá-lo-ei para mais tarde e, como estamos em "maré" de prospecção de mercado para escolher os destinos para as próximas férias, poderei indicar um que, apesar de não o conhecer, será com toda a certeza um lugar apetecível para novas descobertas.

Tal local, situa-se no Brasil, destino de muitos portugueses e, desde já, não o indico por ser um mau local de férias ou um lugar menos aprazível. Isso eu não sei. A minha sugestão é pelo nome e, primeiramente, gostaria que aqueles que "expelem raiva e ódio" fossem os primeiros a seguir o meu conselho. Vão até à........





E utilizem este autocarro:




sábado, 10 de janeiro de 2009

TEMOS RAZÃO PARA EXIGIR



Não se trata de reivindicações sindicais. Trata-se apenas de uma análise a factos passados e a razão que nos assiste.

Como já fiz referência em artigos anteriores, Almofala é uma pequena aldeia do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo no Distrito da Guarda que dista cerca de quatro quilómetros do limite do território nacional e onde actualmente residem cerca de 250 habitantes estando a sua maioria já com idade avançada. Portanto, integra aquilo a que vulgarmente se chama o Portugal profundo e esquecido. E isso ficou bem patente na recente visita de Sua Excelência o Sr. Presidente da República, Dr. Anibal Cavaco Silva que protocolarmente tinha prevista uma visita ao miradouro existente junto da Capela de Santo André nas arribas do rio Àgueda. O simpático e hospitaleiro povo de Almofala preparou-se e esmerou-se para receber tão ilustre figura. Procedeu-se à limpeza das ruas e preparou-se a sua ornamentação. São assim os pobres que, apesar de terem pouco para dar ou mostrar, nestas alturas, dão e mostram tudo aquilo que têm. E a mais não são obrigados. Depois deste trabalho todo, das expectativas criadas e alimentadas, o protocolo foi furado e Sª. Exª. não foi ao miradouro, nem sequer entrou em Almofala, ficando-se pela barragem de Santa Maria de Aguiar. Segundo os responsáveis, tal ficou a dever-se à falta de condições de segurança. Não sei se por estar perto da fronteira espanhola e temer-se um ataque de "nuestros hermanos" se foi devido aos acessos não serem os mais seguros. Se assim foi e uma vez que a comitiva integrava o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, Dr. António Edmundo, sou de opinião que o povo de Almofala deve exigir a reparação do caminho, permitindo o acesso em segurança ao referido miradouro. O reconhecimento da falta de segurança por parte dos responsáveis e que nos privou de receber na nossa terra tão ilustre figura é a maior prova da razão que nos assiste nas nossas legítimas pretensões.

As eleições autárquicas estão à porta. É natural que alguns "iluminados" candidatos se apressem a fazer promessas ilusórias e irrealistas propondo-se transformar Almofala num belo jardim só possível em contos de fadas. Digam-lhes claramente que estão a mentir e peçam-lhes que entre outras coisas essenciais, o povo de Almofala quer é que o caminho para a nossa Capela de Santo André seja transformado em estrada com condições de segurança e digno para receber os visitantes. Assim não arranjarão desculpas para não nos visitarem.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

HOJE É SEXTA-FEIRA


Quem entra numa rotina diária de trabalho e semanalmente tem agendado um convívio com amigos às sextas-feiras, é natural e compreende-se que logo à segunda-feira se esteja à espera que esse dia chegue. E isso acontece comigo.
Este grupo já está formado há vários anos e entrei nele a convite de um grande Amigo. O local do encontro foi mudado e entraram novos convivas que engrossaram o grupo. As amizades antigas mantiveram-se e fortaleceram-se, ao mesmo que se desenvolviam outras com a entrada dos novos elementos.
Não há dúvidas que o almoço conta e esse é o pretexto da "reunião". Mas, o que mais conta ainda é, sem sombra de dúvidas, o são convívio, a camaradagem e o partilhar problemas e sentimentos.
O grupo já pensou criar um grupo coral e pelos ensaios efectuados estou em crer que tirando o autor deste artigo todos os outros têm vocação para a música. Veremos se futuramente a minha margem de progressão na vida artística permite chegar ao mesmo nível dos outros elementos do grupo.
A ementa geralmente é "o couver" e a 1ª. regra de conduta: " À hora marcada, ir comendo e esperando".

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

GINÁSIO CLUBE FIGUEIRENSE



Voltei ao baú das recordações. No dia 14DEZ08, fui ao novo estádio ver o jogo de futebol Ginásio Figueirense-Trancoso, a contar para o Campeonato Distrital da 1ª. Divisão da Guarda.
Estádio bonito, relvado, com bastante espaço de bancadas. Pena foi que não estivesse mais público a assistir. Não sei se foi por estar bastante frio, mas penso que o número de espectadores não ultrapassou a centena.
Recordei-me de imediato do antigo Campo do Rodelo, pelado, com o público em cima do terreno de jogo. É natural que o frio poderia ser idêntico, mas o que aqui é importante é que esse mesmo público aquecia mais o ambiente.
O futebol de hoje não é o mesmo do antigamente. Não quero com isto dizer que actualmente não se jogue melhor futebol e que não existam melhores jogadores. Antes pelo contrário, o futebol evoluiu e existem melhores condições para a prática desportiva.
Só que, antigamente, havia o chamado "amor à camisola". Praticava-se o futebol sem qualquer interesse material. A pretexto de um jogo de futebol arranjava-se um lanche que servia de convívio entre os praticantes e acompanhantes. Cultivava-se a amizade em toda a sua plenitude.
Recordo com saudade a equipa que ilustra o presente artigo. Alguns já partiram. Paz às suas Almas. No entanto, deixaram nesta vida terrena sementes de amizade, solidariedade e de saber sofrer, valores estes que cultivaram enquanto integrantes da grande Família que é o Ginásio Clube Figueirense de Figueira de Castelo Rodrigo.
Ainda hoje quando me desloco a Figueira, sinto alegria quando revejo os meus amigos de outrora e que comigo privaram momentos inesquecíveis que hoje são relembrados com saudade.
Desejo, sinceramente, que o GINÁSIO CLUBE FIGUEIRENSE continue na senda dos triunfos e que espalhe por esse Portugal fora o perfume do nosso concelho.





sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

ANO 2009



Mais um ano que se inicia, desejos redobrados e esperanças de concretização de projectos adiados que se querem ver realizados.

É voz popular que "os portugueses nem para pedir são". Contudo, ao iniciar um novo ano, este rifão popular cai completamente por terra. Pedimos tudo e mais alguma coisa. Aplica-se aqui um outro termo popular muito usado quando se efectua um grande pedido: " não és pobre a pedir".

Como em tudo na vida, há uns com mais sorte que outros. Alguns mesmo não tendo pedido nada alcançam grandes coisas, outros há que se fartam de pedir e não alcançam nada. Se a alguns a sorte lhes bate à porta e sobem de uma só vez as escadas da vida, há outros que as sobem, degrau a degrau, com muito trabalho, paciência e profissionalismo.

Quero compartilhar com todos os meus votos para o ano de 2009.

Peço a Deus que traga a Paz ao mundo. Que acabe com as guerras cruéis e desumanas, movidas por interesses politicos, económicos e raciais que só prejudicam a prosperidade das nações e criam desuniões entre as pessoas. Que haja harmonia entre os povos.

Peço a Deus que, diariamente, ao ligar os televisores e rádios para ouvir as notícias, seja para ouvir notícias boas , não noticias más.

Peço a Deus saúde para todos. Que a ciência evolua e que encontre a cura milagrosa para doenças até hoje incuráveis.

Peço a Deus que os governos legítimos das nações cumpram o prometido nas campanhas eleitorais e que os governos ilegítimos, tomados pela força das armas, caiam e dêem lugar a governos eleitos democraticamente.

Peço a Deus que acabe com a fome no mundo. Milhões de crianças, sem qualquer culpa, sofrem e morrem com este mal.

Peço a Deus que conceda a todas as pessoas do mundo os pedidos bons formulados e que pretendam ver realizados

Em termos pessoais, desculpem-me a minha modéstia a pedir, uma vez que já fiz este pedido e ainda não foi atendido, espero que neste ano de 2009 me saia o euromilhões. Espero ainda que o meu F.C.Porto revalide o titulo de Campeão de Portugal, vença a Taça de Portugal, vença o Campeonato da Liga e que vença pela 3ª. vez a Champions.