terça-feira, 23 de dezembro de 2008

FUMAR OU NÃO FUMAR, EIS A QUESTÃO







Nem o gelo nos arrefece o apetite. Na minha recente estadia em Almofala e como hábito diário, nos períodos de lazer, frequentava o Café "Amoreiras", propriedade do meu querido amigo "Zé" Eduardo e da sua amável esposa D. Marília. À entrada existe o "fatídico" dístico de proibição de fumar. O ambiente acolhedor do interior do estabelecimento contrastava com o ar gélido do exterior. Mesmo assim o vício superava o bem estar físico. Bastas vezes e em tom de brincadeira lançava um pedido de permissão de autorização para infringir a norma. Imediatamente D.Marilia num tom seco, mas com boa disposição, respondia à minha provocação com um rotundo NÃO.

No fundo, apesar da brincadeira, não me importava nada que D.Marília ou o "Zé" Eduardo num momento de inspiração e para aliviar o meu sofrimento me dissessem SIM. Reflectindo bem, talvez nem por brincadeira eu deveria ter colocado a questão. Proibição é proibição. Não há razão para excepções. Quem tiver vícios tem de suportar as suas consequências.

Quem é que me mandou a mim, depois de sete anos sem fumar qualquer tipo de tabaco, voltar a fazê-lo?

Nestes espaços públicos, frequentados por gente com "pulmões limpos" sou a favor deste tipo de restrição. Sei avaliar o mal que o tabaco provoca e que me atirou para a cama de um Hospital com uma grave broncopneumonia. Mas nem este facto me serviu de emenda, só me recordei dele nos tais sete anos.

Por tudo isto e pela defesa dos interesses dos não fumadores quero expressar ao "Zé" Eduardo e à D.Marília a minha compreensão pela decisão que tomaram de proibir os fumadores de "matar o vício" no interior do estabelecimento.

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